O que dizer sobre Princeton? E uma cidade pequena, que vive da universidade e de duas ou três grandes empresas ali sediadas – Dow Jones e Johnson & Johnson, entre elas. Pois, posto isto, não é de surpreender que o dinheiro circule por aquelas bandas, como as caganitas de pombo sbore os carros e estátuas de Lisboa. É quase a mesma coisa, só que a moeda de troca é ligeiramente diferente... Tudo é belo, reluzente e devidamente enquadrado por extensos bosques e lagos. Há alces a passear nos arredores da cidade e os esquilos são tão abundantes, que chegam a tornar-se irritantes. As lojas são um convite a bancarrota e o museu universitário exibe, como se de pouca coisa se tratasse, uma colecção de quadros do Warhol, Modigliani, Degas, Picasso e Arte Oriental que faria muito grande museu corar de inveja. Nada mau, tendo em conta que tudo isto é gratuito. Ao que se pergunta, “O que é que temos que fazer para também ter coisas dessas por estas bandas?” A resposta é simples, chular gente rica até ao último centavo. Propinas exorbitantes, donativos volumosos e demais contributos financeiros. Porque é que os pais estão dispostos a abrir os cordões à bolsa? Porque sabem que desse modo, é muito mais provável que os filhos entrem em Princeton, e entrar numa Ivy League sendo filho de pais ricos, implica que vão continuar a fazer rios de dinheiro pelas gerações vindouras. E os outros 99.9% da população que não são filhos de pais ricos e não foram ao BES? Estudem até queimarem as pálpebras...

Sunday, March 18, 2007
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